A cerveja muito gelada pode comprometer a formação do colarinho (imagem: Freepik)
O colarinho é aquela espuma que forma na cerveja após servida. Nada mais é do que um gás dentro da cerveja se expandindo. Este gás carbônico que, por ser mais leve que o oxigênio, começa a subir para a atmosfera gerando o famoso colarinho.
É ele que dá aquela sensação frisante ao degustarmos qualquer cerveja e também pode ser encontrado nos refrigerantes, água com gás, energéticos, espumantes e tantas outras bebidas gaseificadas. Aliás, essa gaseificação pode ser natural da própria fermentação ou então forçada e colocada dentro da bebida por mecanismos industriais.
Qual a importância do colarinho para o nosso sagrado gole?
Existem alguns motivos para incentivarmos nossos amigos (e até inimigos) a apreciarem cerveja com colarinho. Vamos lá:
- A espuma carrega consigo os aromas da cerveja. Desta forma sua primeira experiência sensorial será por meio do olfato e com os cheiros que a cerveja pode lhe oferecer.
- O colarinho protege a cerveja da rápida oxidação. O contato com o ar é inevitável, mas a presença da espuma ajuda a manter por mais tempo as características da sua cerveja preferida.
- Mantém a temperatura. Como um bom isolante térmico, a espuma também colabora para que a cerveja no copo não esquente tão rápido.
- Por fim, a formação da espuma no copo libera o excesso de gás e evita a sensação de barriga estufada. Quanto mais CO2 é disperso no ambiente, menos vai para dentro do organismo, que acabará disperso de qualquer maneira através de um belo arroto.
"Garçom, dois dedos de colarinho!" é uma afirmação que faz muito sentido (imagem: Freepik)
Além destes motivos, a formação de espuma também indica que a cerveja e o chopp estão "saudáveis" e próprios para o consumo. A não formação de espuma pode significar um líquido fora do prazo de validade ou o copo sujo. Por isso, fique atento à higiene dos copos.
E aí? Bora formar um colarinho e tomar uma gelada? Se gostou do nosso conteúdo, compartilhe com sua galera. O colarinho agradece.
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