Que o inverno não se apresentou como devia neste ano, a gente sabe. O frio que seria muito convidativo para um vinho encorpado chegou com timidez. Pode ser que ainda tenhamos alguns dias de frio, mas as chances são mínimas.
Mas nem por isso a gente vai deixar de falar aqui sobre uma classe de vinhos muito cobiçada: a dos tintos encorpados.
O QUE SÃO?
São os vinhos de cores mais escuras (normalmente de uvas cultivadas em regiões de clima mais quente) com intensos aromas de frutas negras, densos e que preenchem a boca de forma significativa. Vários são os fatores que contribuem para que um vinho seja definido como encorpado:
Uvas de cascas mais grossas: variedades de peles muito grossas normalmente possuem mais pigmentos e originam vinhos de maior corpo.
Presença de taninos: os taninos são responsáveis por aquela sensação de secura na boca. Estão presentes nas cascas, caroços e engaços das uvas.
Níveis elevados de álcool: altos níveis de álcool contribuem para que o vinho seja mais viscoso e consequentemente mais ‘pesado’.
Amadurecimento em barris de carvalho: vinhos que passam por algum estágio em carvalho adquirem aromas e sabores complexos, taninos e maior estrutura.
Fermentação malolática: técnica que visa corrigir e balancear a acidez de alguns vinhos, resultando, muitas vezes, em uma bebida de maior textura.
Podemos destacar algumas das uvas mais conhecidas que compõem vinhos tintos encorpados sendo elas:
Cabernet Sauvignon (a mais conhecida dentre os brasileiros)
Tannat (também muito conhecida)
Syrah (vem ganhando fama)
Malbec (especialidade argentina)
Nero D’avola (bem rara por aqui)
Pinotage (vista de vez em quando)
Touriga Nacional (ainda conquistando espaço)
Deu água na boca não é? Que tal já selecionar em nosso Aplicativo os seus preferidos e apreciar com essas delícias. Afinal, a temperatura deve cair um nos próximos dias.
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