Empresa dos EUA quer introduzir na América do Sul modelo de carregar cervejas usado por americanos

No Brasil são as embalagens de plástico as mais usadas como envoltório para latas de cerveja. Também são utilizadas embalagens de papel, mas, nesse caso, mais para a bebida engarrafada. Essa é a característica que predomina no mercado cervejeiro nacional há muito tempo. Porém, se depender da intenção de uma indústria americana que está de olho nos mercados brasileiro e argentino, talvez isso mude um dia.

A PakTech, que tem fábricas no estado do Oregon, está disposta a alcançar nos países sul-americanos o mesmo sucesso que conseguiu nos Estados Unidos. A empresa produz alças à base de resina reciclada, com baixo custo, com redução drástica de utilização de petróleo e energia e com emissão de até 80% menos gases de efeito estufa. A indústria já desenvolveu centenas de estilos de suportes para latas e garrafas e garante que tem condições de criar, rapidamente, qualquer formato que ainda não está disponível.

"A abordagem minimalista dos produtos realça e complementa o design de rótulos de latas e garrafas em vez de obscurecê-lo, oferecendo uma melhor presença no mercado, aumento da conscientização do consumidor e incremento nas vendas. O resultado é um produto que tem sido rapidamente abraçado pelo segmento da cerveja artesanal, onde a criatividade no design de cores de rótulos e ilustrações de latas reforça a identidade da marca", afirma Mario Serra, diretor de Vendas e Marketing da PakTech.

A primeira ação da empresa para chegar ao Brasil já tem um bom tempo. Foi em março do ano passado, quando participou da Feira Brasileira da Cerveja, evento de negócios que acontece paralelamente ao Festival Brasileiro da Cerveja, de Blumenau. A companhia tinha um estande onde mostrou a fabricantes de cerveja artesanal a linha de itens.

Nos Estados Unidos a utilização desses suportes está mais que consolidada. É assim que a grande maioria dos consumidores carrega a cerveja que consome. E aqui no Brasil, será que há espaço para que isso aconteça? E essa mudança de comportamento, se vier a ocorrer, terá potencial para ser ampla o suficiente a ponto de não se restringir às cervejas artesanais? São perguntas difíceis de serem respondidas, pelo menos agora. É aguardar para ver!